domingo, 28 de agosto de 2011

"Os F1 do Emerson" - 1977 - A aventura Copersucar-Fittipaldi continua







Em 1977 o prata da Copersucar-Fittipaldi, por algum motivo, é trocado pelo amarelo. O novo projetista da equipe, o inglês David Baldwin, desenha o F5 (sem o D de Divila que saíra da equipe), um carro de aparência pesada, que Wilsinho testa em Interlagos.
Correndo ainda com o FD04, as primeiras corridas da temporada são promissoras, Emerson consegue dois 4ºs lugares nos GPs da Argentina e Brasil e um 5º lugar em Long Beach (EUA).
O novo modelo F5 estréia na Bélgica e a equipe volta a rotina: nas dez corridas seguintes, apenas um 4º lugar no GP da Holanda. No GP da Alemanha Emerson não consegue se classificar pela segunda vez em sua carreira e haveria uma terceira, logo depois, em Monza no GP da Itália.
A situação está tão deteriorada que no GP dos EUA em Watkins Glen, Emerson volta a utilizar o FD04.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Os F1 do Emerson" - 1976 - A aventura Copersucar-Fittipaldi



O Copersucar-Fittipaldi FD04 (Ford-Cosworh V8) de Emerson Fittipaldi em 1976.

Para a estréia de Emerson na Copersucar-Fittipaldi em 1976, o engenheiro da equipe Ricardo Divila projetou um novo carro para o bicampeão, o FD04, sem dúvida o carro mais belo da temporada.
No GP Brasil em Interlagos, abertura do campeonato, as coisas parecem ir bem. Emerson é o 5º no grid, um segundo mais rápido que Moco, com Brabham Alfa-Romeo. Larga bem e chega a ocupar o 3º lugar por alguns momentos mas termina a primeira volta em 8º. Daí em diante o motor falha intermitentemente e ele se arrasta até o final, chegando em 13º, a três voltas de Niki Lauda e sua Ferrari, num prenúncio do que seriam os anos seguintes.
O inferno se revela plenamente na África do Sul, o segundo GP da temporada: 22º no grid e 17º na corrida, oito voltas atrasado. O carro, segundo Emerson, tinha uma "completa falta de grip em todos os lugares".
Nas corridas seguintes, fios de esperança e decepção pesada se alternam: 6º lugar no GP de Long Beach (EUA), numa corrida onde apenas dez carros chegaram ao final. Não consegue se classificar para o GP da Espanha. Em Mônaco, chega em 6º, depois de fazer o 7º tempo na classificação. Abandona nos GPs da Suécia e França. Consegue um novo 6º lugar no GP da Inglaterra e...mais nada.
Termina a temporada em 17º lugar com apenas 3 pontos ganhos.
Nem no ano de sua estréia na Fórmula 1, Emerson fez tão pouco assim.
Fonte: GPtotal.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os carros do Nelson Piquet - Parte 11

Chevrolet Opala nº 15 de Nelson Piquet e Pedro Leopoldo (IDEAL/INDUSPINA).

No início de 1973, Nelson Piquet resolveu comprar um Opala para participar de provas da Divisão I em sociedade com Waltinho (Walter Ferrari), proprietário da oficina mecânica IDEAL em Brasília/DF. O carro era todo branco, praticamente novo, com apenas um ano de uso. Preparou o carro, de numeral 15, visando as 12 Horas de Goiânia, prova que marcaria a inauguração do autódromo da capital de Góiás. Como sempre acontecia, muitos brasilienses seguiam para Goiânia a fim de torcer por seus pilotos. Pedrão (Pedro Leopoldo) correria em dupla com Nelsinho. Outro amigo, o Catanha (José Carlos Catanhede), também foi assistir a corrida com o seu Opala e estacinou o carro perto do box dos dois amigos que participariam da prova, preferindo acompanhar a corrida de um ponto de melhor visibilidade.
No decorrer da prova, foram surgindo os problemas no carro e, na falta de peças de reposição, Nelsinho não pensou duas vezes antes de ordenar: "Pega no carro do Catanha". E assim foram retirando do carro do Catanha, suspensão, manga de eixo, pinça, disco, enfim, tudo o que foi necessário para manter o carro na competição. O resultado foi bom: chegaram na sétima colocação. Mas quando o Catanha voltou para pegar seu carro teve vontade de arrancar os cabelos quando o encontrou sobre cavaletes.
Fonte: site obvio

sábado, 13 de agosto de 2011

"Os F1 do Emerson" - O vice-campeonato em 1975

Emerson Fittipaldi e o lindo McLaren M23 (Ford-Cosworth V8) de numeral 1.

Na temporada de 1975 Emerson e o McLaren M23 nº 1, praticamente o mesmo carro do ano anterior, vence os GPs da Argentina e Inglaterra, chega em segundo nos GPs do Brasil, Mônaco, Itália e Estados Unidos e quarto no GP da França somando 45 pontos, 19,5 pontos atrás do austríaco Niki Lauda e sua Ferrari 312T, ficando com o vice-campeonato.
Entre os anos de 1972 e 1975, Emerson participou de 149 GPs (largou em 144), fez 6 poles, subiu ao pódio 35 vezes e venceu 14 Grandes Prêmios conquistando dois campeonatos e dois vice.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Os F1 do Emerson" - O bicampeonato pela McLaren em 1974


McLaren M23 (Ford-Cosworth V8) da Equipe Texaco-Marlboro Mclaren de 1974.

Emerson Fittipaldi troca a Lotus pela McLaren em 1974 e a bordo do McLaren M23 vence os GPs do Brasil, Bélgica e Canadá, é segundo nos GPs da Inglaterra e Itália, terceiro na Espanha e Holanda, quarto na Suécia e Estados Unidos e quinto no GP de Mônaco somando 55 pontos (tres pontos a mais que o suíço Clay Regazzoni da Ferrari) e conquistando seu bicampeonato na Fórmula 1.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Os F1 do Emerson" - Lotus 72E de 1973

Emerson Fittipaldi e o Lotus 72E (Ford-Cosworth V8) do vice-campeonato de 1973.

Em 1973 Emerson venceu os GPs da Argentina, Brasil e Espanha, no entanto perdeu o título para o escocês Jackie Stewart da Tyrrell. O sucesso do "Rato" na Fórmula 1 contribuiu fortemente para a entrada do Grande Prêmio do Brasil no calendário oficial da categoria no ano seguinte.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Os F1 do Emerson" - O primeiro campeonato em 1972

Com o lindo Lotus 72D preto e dourado, patrocínio da John Player Special, Emerson Fittipaldi se tornou o primeiro piloto brasileiro a conquistar, um sonho quase impossível pra nós brasileiros até então, o título de Campeão do Mundo de Fórmula 1 de 1972. Emerson tinha 25 anos de idade e foi o mais jovem piloto a ganhar o campeonato da categoria máxima do automobiliso mundial, marca que viria a ser batida somente em 2005 pelo piloto espanhol Fernando Alonso.
O "Rato", apelido que recebeu aos 14 anos de idade quando ajudava o irmão Wilsinho nas corridas de kart, venceu naquele ano os GPs da Espanha, Bélgica, Inglaterra, Áustria e Itália, foi segundo nos GPs da África do Sul e França e chegou em terceiro do GP de Mônaco terminando a temporada em primeiro lugar no campeonato com 61 pontos.