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1979 poderia ter sido o ano da confirmação para a Copersucar Fittipaldi.
Depois de apenas ter conseguido um resultado de grande relevo com o segundo lugar de Emerson no GP do Brasil de F1 em Jacarepaguá (1978) com o F5A, a ambição e a ansiedade de voltar a dar grandes alegrias ao povo brasileiro o mais depressa possível, acabou por se manifestar madrasta, pois conseguiram construir um dos mais "belos" automóveis na história da Fórmula 1, mas que infelizmente não foi competitivo. Seu chassi torcia demais e prejudicava todo o conjunto.
O Copersucar Fittipaldi F6 tinha linhas futuristas e idéias arrojadas, o carro parecia um caça supersônico e custou algo em torno de US$ 5 milhões, o carro mais caro de sua época na Fórmula 1.
Se nesse ano de 1979, a opinião pública, "a imprensa" e os patrocinadores tivessem mantido a sua confiança nos irmãos Fittipaldi, certamente a "Fittipaldi Automotive" teria alcançado o sucesso e permanecido até hoje na categoria máxima do automobilismo mundial que é a Fórmula 1.
Mas como disse na época Wilsinho Fittipaldi: "O F6 foi a nossa cruz".