segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"Os F1 do Emerson" - 1971 - Um ano sem vitórias e a "experiência" com o Lotus Turbina

Lotus 72D (Ford-Cosworth V8) - Gold Leaf Team Lotus - 1971.

Lotus 56B Turbine (Pratt & Whitney) - Gold Leaf Team Lotus - Brands Hatch.

Lotus 56B Turbine (Pratt & Whitney) - World Wide Racing - GP de Monza.

Em 1971 Emerson não venceu nenhuma corrida e teve que se contentar com o papel de coadjuvante da temporada.
Num ano marcado por várias quebras (GPs da África do Sul, Espanha e Alemanha), um quinto lugar no Grande Prêmio de Mônaco, dois terceiros (França e Inglaterra) e um segundo lugar na Áustria, o brasileiro termina o campeonato na 6ª colocação com 16 pontos.
Emerson utilizou o Lotus 72C do ano anterior apenas nos dois primeiros GPs (África do Sul e Espanha) e o Lotus 72 versão D no restante da temporada, exceto no Grade Prêmio da Itália em Monza onde utlizou o Lotus 56B Turbina (dourado e preto) de numeral 5 chegando na 8ª colocação.
Nesse mesmo ano Emerson também utilizou o Lotus 56B Turbina em duas corridas extra campeonato, Brands Hatch (Inglaterra) no dia 21 de Março e uma corrida da Fórmula 5000 em Hockenheim (Alemanha) em 12 de Setembro.
Clique no link e leia a "experiência" de Emerson com o Lotus Turbina.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ford Maverick GT-R 1974

Caricatura do invocado Ford Maverick GT-R ano 1974 do Marcelo Pfister (RJ).

Motor V8 302
Freio a disco nas quatro rodas
Comando 270
Distribuidor MSD
Dimensionamento Hooker
Cabeçote trabalhado
Coletor RPM Edelblock
Rodas American Racing 18 x 9/18 x 10
Pneus Yokohama Stock Car

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fórmula Vee NAJA - Made in Pira

Caricatura do Fórmula Vee NAJA sendo pilotado pelo Alemão (Zurk Racing), um dos construtores desse simpático monoposto.

Logo NAJA, nome do Fórmula Vee, e pra deixar bem claro é de minha autoria (criação e arte-final).

Meus conterrâneos Eduardo Moniz (velho conhecido), Chico Crivellari e os irmãos Francisco (Alemão) e Fábio Zurk são os responsáveis diretos na construção dessa "baratinha" e que promete ser um sucesso nas pistas.
Obrigado pessoal por terem me proporcionado o prazer de ter acompanhado algumas etapas da construção do Fórmula Vee e participar da primeira apresentação do monoposto (ainda sem a carenagem e debaixo de muita chuva) no autódromo do ECPA.
Parabéns a todos os envolvidos nesse projeto.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aston Martin DBR9 GT1 Gulf - FIA GT1 2010

Meu companheiro de batalha, Maurício Morais, estranhou meu sumiço e me enviou um e-mail "cobrando" uma atualização do blog, então taí uma carica, que tava arquivada, do invocado Aston Martin DBR9 Gulf que disputa o campeonato FIA GT1.
Será que também estará participando nos dias 27 e 28 de Novembro da etapa do Mundial FIA GT1 aqui no Brasil em Interlagos?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Os F1 do Emerson" - A primeira vitória com o Lotus 72C

Lotus 72C (Ford-Cosworth V8) - Gold Leaf Team Lotus - 1970.

Depois de 2 meses e 16 dias do oitavo lugar conquistado na sua estréia na Fórmula 1 com o Lotus 49C no GP da Inglaterra, o jovem piloto Emerson Fittipaldi, então com 23 anos, colocava definitivamente seu nome e do Brasil no universo da elite do automobilismo mundial ao vencer, no dia 4 de Ourtubro de 1970, o Grande Prêmio dos Estados Unidos disputado no circuíto de Watkins Glen, estado de Nova York.

A história desta corrida começa bem antes mesmo da ida dos carros da mais importante categoria do automobilismo mundial para o continente norte-americano, onde seriam disputados os GPs do Canadá, Estados Unidos e México, os três últimos da temporada.
Nas semanas que antecederam o GP dos Estados Unidos, Emerson passava pelo sofrimento de ter perdido repentinamente seu companheiro na equipe Lotus, o austríaco Jochen Rindt, durante os treinos de classificação para o GP da Itália em Monza, e angustiado por não saber qual seria seu futuro na categoria, uma vez que Colin Chapman, chefe da equipe, não havia definido qual seria o substituto de Rindt na equipe.
A Lotus, em luto pela morte de seu piloto número um, retirou-se do GP da Itália e não havia participado do GP do Canadá, a primeira das três provas na américa.
O convite, e o alívio, surgiu uma semana antes da realização do GP norte-americano quando o próprio Colin Chapman fez a proposta a Emerson para ser o primeiro piloto da equipe (com contrato assinado e tudo): "Quero que você seja meu piloto número um. Vá para os Estados Unidos, faça uma boa corrida, dirija discretamente e termine a prova. Vamos começar do zero em 1971".
Emerson, com apenas 3 provas de Fórmula 1 na carreira, tinha a responsabilidade de liderar a equipe que ponteava o campeonato de construtores e que via este título também ameaçado pela Ferrari.
Seria a primeira prova de Emerson com o Lotus 72C vermelho, branco e dourado, o mesmo carro do principal piloto da equipe.

A corrida:
Largando em terceiro no grid, atrás do pole Jacky Ickx (Ferrari) e Jackie Stewart (Tyrrell), Emerson teve muita dificuldade para controlar seu Lotus 72C nº 24 debaixo de chuva porque, ao contrário dos outros pilotos, ele decidiu iniciar a prova com pneus para pista seca. Como resultado, perdeu várias posições e caiu para o oitavo lugar ainda na primeira volta.
Mais tarde, com a pista já secando, foi recuperando pouco a pouco as posições, sendo beneficiado também pelas paradas de Clay Regazzoni (Ferrari) e Chris Amon (March) para a troca de pneus, subindo para o quarto lugar na 47ª volta, tendo o mexicano Pedro Rodríguez (BRM) logo à sua frente.
Na volta 56, Emerson ganha mais uma posição com a parada de Ickx por causa de um problema na injeção de combustível. O piloto belga voltou à pista na 12ª posição, praticamente sem chances de garantir a pontuação necessária para continuar na disputa pelo título da temporada. A partir daí, Emerson precisou apenas administrar sua prova de modo a não permitir uma provável vitória de Ickx. Faltando oito voltas para o final, foi a vez do líder Rodríguez se dirigir aos boxes para reabastecimento, cedendo lugar ao piloto brasileiro, que recebe a bandeirada da vitória com
trinta e seis segundos de vantagem sobre Rodríguez e seu BRM.
"Eu assumi a liderança e, ao cruzar a linha de chegada, vi pela primeira vez o Colin pulando e jogando seu boné para o alto, algo que eu já tinha visto ele fazer para Jim Clark, Graham Hill e Jochen. E então disse a mim mesmo: Ele está fazendo isso para mim! Eu venci a corrida! Venci o Grande Prêmio dos Estados Unidos! Foi inacreditável."
Para Emerson, a corrida teve um sabor especial não apenas pela vitória em si. É que, ao vencer a prova, Emerson garantiu também o título a Jochen Rindt, que nesse dia passou a ser o primeiro e único campeão post-mortem na história da Fórmula 1.