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Em 1981, Nelson Piquet e seu companheiro de equipe o mexicano Hector Rebaque, recebem um novo desenvolvimento do BT49, a versão C. Com a proibição das "saia móveis" no final do ano anterior, e uma altura mínima obrigatória de 6 cm do carro ao chão, o que limitava o efeito solo dos carros asa (wing cars), a opçãp foi colocar essas abas laterais fixas.
O Brabham BT49C também utilizava essas abas fixas como todos os outros F1, mas o genial projetista da equipe, o sul-africano Gordon Murray, um dos engenheiros mais criativos que a Fórmula 1 já teve, criou a suspensão hidráulica, um sistema que mantinha o carro com uma altura de 6 cm do solo quando estava parado para averiguações técnicas, mas quando estava em movimento na pista e pela velocidade, o carro era empurrado para o solo. Murray genialmente tinha contornado o regulamento, e com isso continuado a obter as vantagens do efeito solo.
Podia ser ilegal, mas os comissários técnicos não tinham como medir os carros durante a corrida.
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Nelson Piquet vence os GPs da Argentina, San Marino e Alemanha, chega em 2º no GP da Holanda, 3º nos GPs dos EUA/Oeste, França e Áustria e 5º nos GPs do Canadá e Las Vegas, os dois últimos da temporada.
Piquet soma 50 pontos, um ponto a mais que o argentino Carlos Reutemann, e conquista seu primeiro título mundial na Fórmula 1.
Curiosidade: nas sete primeiras corridas da temporada a equipe Brabham usou os pneus Michelin e nas oito restantes os pneus Goodyear.