quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os carros do Nelson Piquet - Parte 11

Chevrolet Opala nº 15 de Nelson Piquet e Pedro Leopoldo (IDEAL/INDUSPINA).

No início de 1973, Nelson Piquet resolveu comprar um Opala para participar de provas da Divisão I em sociedade com Waltinho (Walter Ferrari), proprietário da oficina mecânica IDEAL em Brasília/DF. O carro era todo branco, praticamente novo, com apenas um ano de uso. Preparou o carro, de numeral 15, visando as 12 Horas de Goiânia, prova que marcaria a inauguração do autódromo da capital de Góiás. Como sempre acontecia, muitos brasilienses seguiam para Goiânia a fim de torcer por seus pilotos. Pedrão (Pedro Leopoldo) correria em dupla com Nelsinho. Outro amigo, o Catanha (José Carlos Catanhede), também foi assistir a corrida com o seu Opala e estacinou o carro perto do box dos dois amigos que participariam da prova, preferindo acompanhar a corrida de um ponto de melhor visibilidade.
No decorrer da prova, foram surgindo os problemas no carro e, na falta de peças de reposição, Nelsinho não pensou duas vezes antes de ordenar: "Pega no carro do Catanha". E assim foram retirando do carro do Catanha, suspensão, manga de eixo, pinça, disco, enfim, tudo o que foi necessário para manter o carro na competição. O resultado foi bom: chegaram na sétima colocação. Mas quando o Catanha voltou para pegar seu carro teve vontade de arrancar os cabelos quando o encontrou sobre cavaletes.
Fonte: site obvio

7 comentários:

Mauricio Morais disse...

Cara que história legal. No autódromo de Goiânia, existia uma área que acompanhava toda a reta principal que era num nível mais alto do terreno, dava pra ver quase toda a pista, e era meu lugar preferido, no fim da reta quando os pilotos tinham que reduzir barbaridade e entrar no miolo. Era ali que as crianças se separavam dos homens...

Marcelo Pacheco #49 disse...

bacana este "causo" do piquet...
lindo desenho.
abç

Ike Nodari disse...

Como sempre lindas imagens. Obrigado e um abraço.

Unknown disse...

Mais uma interessante história de Piquet.

Jovino disse...

Ararê, esta história já é bem conhecida aqui em Brasília. Mas o Nelson soube bem recompensar os seus amigos que o ajudou no início de carreira. O Catanha por exemplo, foi várias vezes à Mônaco e ficava hospedado em seu Iate.
Agora, o Nelson tem história muito mais interessantes fora das pistas do que dentro delas.
Jovino

Francis Henrique Trennepohl disse...

Quase me mijei de rir imaginando a cena. Demais!!!
Abração

PAPERSLOTCAR disse...

Pow vamos fazelo de papel?