sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Os F1 do Piquet" - 1990/1991 - A despedida da F1 com a Benetton

Benetton B189B (Ford-Cosworth V8) 1990.

Benetton B190 (Ford-Cosworth V8) 1990.

Benetton B190B (Ford-Cosworth V8) 1991.

Benetton B191 (Ford-Cosworth V8) 1991.

Para a temporada de 1990, Flavio Briatore (aquele...) e a Benetton dariam a Nelson Piquet a possibilidade de ter um carro competitivo.
Se não era possível andar na mesma balada das McLaren, a Benetton pelo menos tinha o mérito de ser um time em ascensão. Piquet e sua experiência eram talvez os elementos que faltavam a equipe.
Pilotando o multicolorido Benetton B189B do ano anterior nas duas primeiras etapas da temporada e nas demais com o novo modelo B190, Piquet marcou pontos em quase todas as provas, exceção feita a duas em que abandonou (GPs da Alemanha e Espanha), uma em que foi desclassificado (GP de Mônaco) e uma em que chegou em sétimo lugar (GP da Itália).
Subiu quatro vezes ao pódio, incluindo as duas vitórias consecutivas nos GPs do Japão e da Austrália, as duas últimas provas da temporada.
A vitória no Grande Prêmio do Japão teve sabor mais especial ainda para Piquet porque o segundo colocado foi o seu amigo de adolescência Roberto Moreno, também pela Benetton, estreando como substituto de Alessandro Nannini, que havia sofrido um gravíssimo acidente de helicóptero que o afastou em definitivo da Fórmula 1.
Com 43 pontos, Piquet termina o ano em 3º lugar.

Em 1991, a bordo do Benetton B190 versão B e depois com o novo B191 (bico de tubarão), Piquet voltaria a pontuar em diversas oportunidades e subiria ao pódio por duas vezes (incluindo a sua última vitória na Fórmula 1, no GP do Canadá em Montreal no dia 2 de Junho) mas...
Insatisfeito com as perspectivas da equipe Benetton para a temporada de 1992, já que o novo motor Ford-Cosworth não era suficientemente potente para deixá-lo em condições de voltar a brigar por títulos, Piquet, já com 39 anos anos de idade, tricampeão mundial e 204 GPs no currículo, decidiu abandonar a categoria após chegar em quarto lugar no chuvoso Grande Prêmio da Austrália, em Adelaide, no dia 3 de Novembro de 1991.
Nelson Piquet encerrou sua carreira na categoria máxima do automobilismo mundial em 6º lugar com 26,5 pontos.

Fim da série "Os F1 do Piquet".

4 comentários:

OCARALENTO disse...

GENIAL GENIAL GENIAL......... DU BARALHOOOOOOOOOOOOOOOO AGORA FALTOU CARRO DA INDY QUE ELE SE ACIDENTOU... E BMW M1...

QUERO A SERIE FITTIPALDI !! DESDE A COPERSUCAR!!!! É O DESAFIO... DESENHA O MAIS BELO F1 DE TODOS OS TEMPOS O FD-01 (SÓ ANDOU NO GP DA ARGENTINA EU ACHO...)

O SEGUNDO MAIS BONITO FOI O OUSADO TYRRELL-FORD 012 1983 GUIADO POR ALBORETO... COM AQUELA ASA INVERTIDA....


ABRAÇAO!!!

ALBERTO JUNIOR
MAKINETA

Unknown disse...

Parabéns! Se você for vender um poster com as F1 do Piquet, vou querer muito comprar! Eu era fã da F1 nesta época! Abraços!

Francis Henrique Trennepohl disse...

Série espetacular, Ararê!
Deu pra voltar no tempo e várias lembanças afloraram.
Show de roda!!! Parabéns!
Abraço

Mario Estivalet disse...

Arare, maravilhoso seu trabalho.
Sugestão: junto com o poster, imprime uma folha com a história dos carros, do mesmo jeito que voce colocou no blog. Não só o trabalho artístico, mas também o de pesquisa deve ser valorizado. Parabens.
Já tinha te falado antes sobre a serie Fittipaldi, que tem amis gente de olho, mas fantástico seria a séris "Copersucar", e uma que lamentavelmente não é muito grande "Pace". Agora está na moda "Rubinho 300", mas interessante seria "Os brasileiros", aqueles que correram
muito pouco, (Wilson< Chico Serra, Ingo Hoffman, além de Gugelmin, Pizzonia, Burti, Christian, etc, etc...) um monte de gente que não "esquentou a bunda", mas que levaram lá o nome do Brasil, e "chegaram lá"!!! Certamente não permaneceram, não por falta de competencia, mas sim pela "encrenca" que é a F1.